sexta-feira, 11 de outubro de 2013

NOVA BEATA DA IGREJA MADRE ASSUNTA MARCHETTI

Promulgados decreto de nova Beata



Cidade do Vaticano (RV) – No último dia 9 de outubro o Papa Francisco, acolheu o pedido do Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, e estendeu à Igreja presente em todo o mundo o Culto Litúrgico em honra à Bem-aventurada Angela de Foligno, da Ordem Secular de São Francisco; nascida em Foligno, Itália, por volta de 1248 ali morreu em 4 de janeiro de 1309, inserindo-a na lista dos Santos.

Ao mesmo tempo, o Sumo Pontífice autorizou a Congregação a promulgar Decretos referentes:

- ao milagre atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus, Maria Assunta Caterina Marchetti, co-Fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos; nasceu em Lombrici de Camaiore, Itália, no dia 15 de agosto de 1871 e faleceu em São Paulo, Brasil, no dia 1º de julho de 1948; VISITE O SITE www.mscs.org.br
MADRE ASSUNTA NASCEU NA ITÁLIA E FALECEU NO BRASIL, SEUS RESTOS MORTAIS SE ENCONTRAM EM SÃO PAULO- VILA PRUDENTE
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/10/11/promulgados_decretos_de_novos_beatos/bra-736377
do site da Rádio Vaticano

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

AGOSTINHO E O AMOR

Santo Agostinho e o Amor
«É tão grande a força do amor que transforma amante em imagem do amado.

Amando a Deus nos tornamos divinos; amando ao mundo nos tornamos mundanos

Cada homem é aquilo que ama.

Quanto mais amas, mais alto sobes.»

Santo Agostinho

SANTO AGOSTINHO

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É O AMOR!

«Um dia, estava S. Agostinho diante do Sacrário a desabafar o coração:

Meu Jesus, amo-Vos, amo-Vos com todas as minhas forças, e porque Vos amo, arrependo-me de haver-Vos ofendido tantas vezes na minha vida passada.

E ouviu uma voz que lhe disse:

– Agostinho, quanto Me amas?

– Senhor, se o sangue das minhas veias fosse azeite, eu quereria que esse azeite se consumisse por vosso amor, como se consome o azeite desta lâmpada, que arde diante do vosso tabernáculo.

– Agostinho, nada mais? – repetiu a voz.

– Senhor, amo-Vos tanto, tanto, que se os meus ossos fossem velas, queria que se derretessem de amor, como se derretem estas velas que alumiam o vosso altar.

– Agostinho, nada mais?

– Senhor, amo-Vos tanto, tanto, que se eu tivesse tantos corações como há de estrelas no céu, e gotas de água no oceano, e areias na praia, e átomos no espaço, com esses corações eu Vos quisera amar.

– Agostinho, nada mais?

Então olhando através das suas lágrimas a porta do sacrário, encontrou a resposta digna da sua inteligência extraordinária e da sua santidade:

– Senhor, como quereis que eu Vos ame mais, se o coração humano já não pode amar mais? Mas Senhor, eu amo-Vos tanto, tanto, que, se Vós fosseis Agostinho e eu fosse Deus, eu deixaria de ser Deus para que Vós o fosseis, e contentar-me-ia com ser o pobre Agostinho!

– Agostinho, isso é o Amor! – foi a resposta divina.»
Em carta enviada à Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu, a superiora geral das scalabrinianas, irmã Alda Monica Malvessi, informou que teve resultado positivo o último exame do processo para a beatificação da venerável Madre Assunta Marchetti, co-fundadora da congregação, durante sessão ordinária de cardeais e bispos realizada na terça-feira, 24/9. Ela chegou ao Brasil em 1895 e veio a falecer em 1948 no bairro de Vila Prudente, cidade de São Paulo.
Agora, o processo está em fase de aprovação do papa Francisco para que seja emitida a declaração de beatificação da co-fundadora das scalabrinianas.

Venerável Madre Assunta Marchetti

Madre Assunta Marchetti nasceu em Lombrici - Camaiore, Itália, em 15/8/1871 e faleceu em São Paulo junto aos órfãos do Orfanato Cristóvão Colombo (atualmente chamado Associação Educadora e Beneficente Casa Madre Assunta Marchetti), no dia 1/7/1948, no bairro de Vila Prudente, cidade de São Paulo.
Madre Assunta chegou ao Brasil com suas companheiras em 27/10/1895 e teve uma vida de Fé, esperança e caridade radical. Amou intensamente o próximo e especialmente, as suas irmãs de Congregação, dedicando-se de modo preferencial aos migrantes, aos órfãos, aos doentes, aos sofredores e aos pobres que precisavam de ajuda.

A caminho da beatificação

2013 - Aguardando a aprovação do Santo Padre para emissão do decreto de beatificação, prevista proximamente.
24/9/2013 - Aprovação do último exame relativo ao processo de beatificação na sessão ordinária dos cardeais e bispos.
9/2/2012 - Aprovação e Promulgação pela Congregação das Causas dos Santos (Roma/ Itália), do “milagre” atribuído por intercessão de Madre Assunta Marchetti em favor do Sr. Heraclides Teixeira Filho, em 1994 acontecido no Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre - RS/ Brasil.
19/12/2011 - Aprovação e Promulgação do Decreto das Virtudes Heróicas reconhecidas pelo Santo Padre, o papa Bento XVI.
Ir. Alda Monica Malvessi, supervisora Geral das Irmãs Missionárias de São Carlos Barromeo
Ir. Leocádia Mezzomo, postuladora do processo de canonização da venerável Madre Assunta Marchetti em Roma, Itália
Ir. Jaira Oneida Mendes Garcia, Vice-postuladora

A congregação

A Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, Scalabrinianas, foi fundada pelo Beato João Batista Scalabrini em Piacenza aos 25 de outubro de 1895, e tem como co-fundadores os irmãos Padre José Marchetti e Madre Assunta Marchetti. Sua Missão é o serviço evangélico e missionário aos migrantes, especialmente aos mais pobres e necessitados. Expandiu-se inicialmente no Brasil, e em seguida na Europa (1936), na América do Norte (1941) e, nos últimos anos em vários países da América Latina, da Ásia e da Africa. Atualmente marca presença em 26 países, conta com 800 Irmãs e 156 comunidades, e sua Sede Geral se encontra em Roma. As Irmãs consagram sua vida a Jesus Cristo, segundo as exigências do Carisma Scalabriniano, vivem a fraternidade em comunidade, como elemento indispensável da consagração religiosa, e se fortalecem na fidelidade vocacional mediante a oração, a meditação da Palavra de Deus e a Celebração Eucarística, fonte de comunhão com Deus e com os irmãos.
As Irmãs Missionárias Scalabrinianas, ao longo do desenvolvimento da história da Congregação se dedicaram, e continuam ainda dedicando-se à educação, à ação social e pastoral, ao serviço da pastoral da saúde, à catequese, à evangelização e à colaboração com a Igreja local a favor dos migrantes e dos pobres.
A Igreja Católica Apostólica Romana, Mãe e Mestra da humanidade peregrina, reconheceu a Congregação, em 1934, como Instituto de Direito Pontifício e aprovou definitivamente suas Constituições em 1948, solidificando assim a existência da Congregação MSCS para que continue exercendo a missão que lhe é específica.
Fiéis ao carisma e atentas aos desafios da mobilidade, a Congregação acolhe a proposta da Igreja de colocar-se a serviço dos que estão envolvidos com o drama do fenômeno das migrações, sendo “sinal da ternura de Deus e testemunho particular do mistério da Igreja, casta, esposa e mãe (V.C. 57), motivadas pelas Palavras do Evangelho: “Eu era estrangeiro e vocês me acolheram” (Mt 25,35)

domingo, 11 de novembro de 2012

JESUS VOCACIONADO DO PAI

 
Tu és meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição“ (Mc 1,11). O batismo cristão, tem raízes no batismo de Jesus. Todo aquele que, como Jesus, é submergido nas águas batismais, é também chamado de “filho amado”, ungido pelo Espírito e enviado a cumprir atos de justiça. O batismo de Jesus revela a existência de três elementos que são fundamentais para o batismo cristão. Primeiro, a sua própria vinda, de Nazaré ao Jordão, é um sinal do seu chamado a salvar a humanidade: “Jesus veio...”, livremente. Em segundo lugar, a voz vinda do alto - sinal de que Deus volta a falar - indica sua divindade e identidade vocacional: Jesus é o Filho Amado de Deus. Por fim, o terceiro elemento é sinal da sua autoridade: “nele está a minha afeição”, porque executará o plano de Deus.

O batismo faz de Jesus o vocacionado por excelência do Pai. E doravante vai ser, viver e agir com aquilo que lhe é próprio, como Filho de Deus e Salvador. Nele a humanidade é chamada à santidade e a assumir uma missão. Como o batismo de Jesus no Jordão, representou o início da sua missão profética, assim o batismo cristão é a fonte e a origem de todas as vocações.

O cristão, pelo batismo, é vocacionado, chamado pelo Pai a ser ouvinte da Palavra. Adotado como filho bem amado e justificado dos seus pecados, é incorporado a Jesus Cristo. Ungido pelo Espírito para a missão é inserido na Igreja. No batismo, a mesma voz que um dia foi ouvida, declarando Jesus Filho amado, é ouvida por nós. O mesmo Espírito que o ungiu e o enviou em missão, nos unge e nos consagra para termos uma vida nova. A missão de Jesus dá sentido, acompanha e impulsiona o envio missionário do cristão ao mundo.


MARIA, A AGITADA

Nos Evangelhos não encontramos somente duplas de irmãos como os apóstolos Pedro e André, Tiago e João. Há também, uma dupla famosa de irmãs: Marta e Maria, irmãs de Lázaro, o amigo de Jesus. A casa de Betânia era a casa da amizade, onde o ambiente devia ser gostoso e aconchegante. Devia ser quase um refúgio para Jesus. Longe das ameaças dos poderosos e das armadilhas dos doutores da Lei, Jesus podia descansar, viver a experiência tão humana e gratificante de sentir-se em casa. Ele que não tinha de próprio nem onde reclinar cabeça, sentia-se bem na casa de Marta, Maria e Lázaro.

Sem dúvida, lá, Jesus devia poder falar baixo, sem gritar, como se faz em casa, ao pé do ouvido. Não tinha as multidões; tinha somente amigos, os poucos íntimos. Devia reinar uma paz muito grande, junto com a alegria contagiante de poder ouvir Jesus tão de perto. Mas não era bem assim, nem todas as pessoas entendiam e entendem.

Marta fica agitada com a visita de Jesus. Fica preocupada. Não se conforma com a atitude de Maria: sentada aos pés de Jesus, só ouvindo. "Mas onde já se viu isto?" Deve ter pensado a superatarefada Marta. Bem educada, não reclama diretamente com Maria na frente de todos, chamando-a de folgada. Prefere que seja o próprio Mestre Jesus a decidir se Maria, uma mulher, podia ficar ali sentada, como se fosse um dos discípulos, quando ela, Marta, não agüentava mais de tanto serviço. A dona da casa não queria passar vergonha com a refeição.


Jesus aceita a provocação e responde com palavras que não ofendam a preocupada Marta, mas, ao mesmo tempo, reconheçam que Maria escolheu "a parte melhor" prestando atenção às palavras d’Ele. Porque "uma só coisa é necessária", diz Jesus.


Parece tão fácil: a contemplação, a oração, o silêncio atencioso, são a parte melhor. Porém continuam privilégio de poucos. E, olha lá, se esses também já não foram chamados, com menos delicadeza de Marta, de acomodados, preguiçosos, fujões, alienados, descompromissados... Em um mundo cheio de problemas, não dá mesmo para ficar parado. A resposta é a ação. Uma ação urgente. "Faça alguma coisa JÁ" é o que os pregadores inflamados de todas as causas justas e improrrogáveis do planeta, gritam aos nossos olhos e aos nossos ouvidos, dia e noite.


Talvez fosse mais simples se nos convencêssemos de que a agitação depende de nós. A nossa agitação começa por dentro, não vem de fora. Precisamos nos questionar, nos agitar saudavelmente pelos questionamentos profundos da nossa vida.


Às inquietações interiores, espirituais, aos questionamentos sobre o sentido da nossa vida não se responde com outras agitações, mas com o silêncio, a reflexão, a oração. Também a ação, que necessariamente virá, será bem pensada, bem motivada, surgirá por uma decisão consciente do coração e não pela superficialidade de uma emoção evanescente.


Por isso acredito, tranqüilamente, que Maria também estava agitada, mas com outro tipo de preocupação que não era a dos afazeres da casa. Maria tinha uma fome e uma sede daquelas que não se satisfazem com os cardápios humanos. Nem com faixas, gritos e palavras de ordem. Nesse sentido ela escolheu a fonte melhor para satisfazer a sua fome e a sua sede de sentido da vida: o próprio Jesus. E nós que corremos tanto, seria melhor se parássemos um pouco, aos pés do Mestre, claro.


FORTALECIDOS PELA EUCARISTIA
Quando chegou o momento de Sua partida para a eternidade, Cristo, em Sua bondade infinita, nos ofereceu o melhor presente que poderia nos dar: instituiu durante a Santa Ceia,a Sagrada Eucaristia, presença real d’Ele em Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Hóstia e no Vinho Consagrados. Esta foi a maneira concreta que o Senhor Jesus escolheu para permanecer junto do povo d’Ele, que, heroicamente, Ele salvou e redimiu.

Realizando a obra mais linda que poderia realizar por nós, disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória" (Lucas 22:19b). De forma que, todo aquele que come ou bebe do cálice do Senhor, pense bem antes de recebê-los, pois se o fizer indignamente – como o próprio Senhor nos adverte –, estará tomando a sua própria condenação (1 Cor 11,29). Por isso, o Senhor quer recobrar e reavivar a nossa fé na existência real d’Ele na Eucaristia. "Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede" (João 6:32-35). "Quem come minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (João 6, 56-57).

ORAÇÃO: "Senhor, eu proclamo a minha fé na Sua presença real na Eucaristia. Eu creio que a hóstia (o pão) e o vinho consagrados são teu Corpo e Sangue, Alma e Divindade. É o Senhor mesmo, vivo e ressuscitado presente na Eucaristia. Creio, Senhor, mas aumente a minha fé". Derrame seu Espírito Santo, Senhor, sobre todos os que não crêem, para que tenham a graça e a felicidade de O reconhecerem no Pão e poderem recebe-l’O em seus corações.


RESPOSTA DE JESUS


Filho meu que estás na Terra, preocupado, confundido, desorientado, solitário, triste, angustiado...

Eu conheço perfeitamente teu nome e o pronuncio abençoando-te porque te amo.

Não!.. Não estás sozinho, porque eu habito em ti; juntos construiremos este Reino, do qual serás meu herdeiro.

Desejo que sempre faças minha vontade, porque minha vontade é que sejas feliz.

Deves saber que contas sempre comigo, porque nunca te abandonarei e que terás o pão para hoje.

Não te preocupes. Só te peço que sempre o compartilhes com teu próximo... com teus irmãos.

Deves saber que sempre perdôo todas tuas ofensas, por isso te peço que faças o mesmo com os que te ofendem.

Desejo que nunca caias em tentação, por isso segure bem forte a minha mão e sempre confie em mim e eu te libertarei do mal.

Nunca te esqueças que TE AMO desde o início de teus dias e te amarei até o fim.

EU TE AMAREI SEMPRE.

Que minha Benção fique contigo e que meu eterno Amor e Paz te cubram sempre, porque no mundo não poderá obtê-las como Eu somente as dou porque...

EU SOU O AMOR E A PAZ!

CATEQUESE VOCAÇÃO E O JOVEM

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CONGREGAÇÃO IRMÃS MISSIONÁRIAS DE SÃO CARLOS BORROMEO SCALABRINIANAS - FUNDADOR BEATO DOM JOÃO BATISTA SCALABRINI

O fundamento evangélico da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os a colocarem a sua existência ao serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida. A origem da vida consagrada está, pois, no seguimento de Jesus Cristo a partir da profissão pública dos conselhos evangélicos. A referência vital e apostólica são os carismas de fundação. Sua função consiste em dar testemunho de santidade e do radicalismo das bem-aventuranças.
Eis alguns ensinamentos do Documento de Aparecida sobre os consagrados:” A vida consagrada é um dom do Pai, por rmeio do Espírito, à sua Igreja. É um caminho de especial seguimento de Cristo, para dedicar-se a Ele com o coração indiviso e colocar-se, como Ele, a serviço de Deus e da humanidade, assumindo a forma de vida que Cristo escolheu para vir a este mundo: vida virginal, pobre e obediente” (Nº 216). Falando do valor do testemunho da vida contemplativa, continua Aparecida: “De maneira especial, a América Latina e o Caribe necessitam da vida contemplativa, testemunha de que somente Deus basta para preencher a vida de sentido e de alegria. “Em um mundo que continua perdendo o sentido do divino, diante da supervalorização do material, vocês queridas religiosas, comprometidas desde seus claustros a serem testemunhas dos valores pelos quais vivem, sejam testemunhas do Senhor para o mundo de hoje, infundam com sua oração um novo sopro de vida na Igreja e no homem atual”(Nº 221 e Discurso de João Paulo II às Relegiosas de Clausura ,México, 30/01/1979).
O Papa Bento XVI, no Discurso de Abertura da V Conferência, em Aparecida, referindo-se aos jovens e à pastoral vocacional, expressou: “Na América Latina a maioria da população está formada por jovens. A este respeito, devemos recordar-lhes que sua vocação é ser amigos de Cristo, discípulos, sentinelas do amanhã, como costumava dizer o meu predecessor João Paulo II. Os jovens não temem o sacrifício, mas, sim, uma vida sem sentido. São sensíveis à chamada de Cristo que os convida a segui-lo. Podem responder a essa chamada como sacerdotes, como consagrados e consagradas, ou ainda como pais e mães de família, dedicados totalmente a servir aos seus irmãos com todo o seu tempo, sua capacidade de entrega e com a vida inteira. Os jovens encaram a existência como constante descoberta, não se limitando às modas e tendências comuns, indo mais além com uma curiosidade radical acerca do sentido da vida, e de Deus Pai-Criador e Deus-Filho Redentor no seio da família humana. Eles devem se comprometer por uma constante renovação do mundo á luz de Deus. Mais ainda: cabe-lhes a tarefa de opor-se às fáceis ilusões da felicidade imediata e dos paraísos enganosos da droga, do prazer, do álcool, junto com todas as formas de violência”(D.I,5).
Que, cada vez mais, os religiosos, as religiosas e consagrados sejam para o mundo testemunhas de que existe outra forma de viver com sentido. Rezemos para que sejam entre nós sinais vivos e confiáveis do amor de Deus e de seu Reino. Com eles vamos formar a grande comunidade, que é a Igreja, em sua missão de evangelização. E que muitos jovens descubram que vale a pena dar a vida Àquele que por primeiro deu a Sua vida por nós, Cristo Jesus.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CATEQUESE SCALABRINIANA -FUNDADOR BEATO DOM JOÃO BATISTA SCALABRINI



DEUS TANTO AMOU O MUNDO,
QUE LHE ENTREGOU SEU FILHO ÚNICO! (Jo 3,16)

Celebramos no próximo dia 25 de outubro, os 117 anos de fundação de nossa Congregação. Este evento é para nós motivo de alegria e ação de graças, pois cada ano de existência e fidelidade ao Projeto do Pai evoca em nossos corações a certeza do seu insondável amor por nós, seus filhos e filhas.
O grande amor de Deus por nós se expressa visivelmente no mistério da Encarnação, no qual o Verbo se fez carne, assumindo a nossa frágil condição humana para nos redimir e elevar à maravilhosa dignidade de filhos e filhas. Assim o ser humano é introduzido no próprio seio da Trindade e da Eternidade. Scalabrini faz memória deste grandioso mistério dizendo que pela Encarnação do Verbo de Deus, o ser humano se torna participante da sua divindade.
Somos chamadas a fazer deste acontecimento um momento de profunda contemplação e reconhecimento do amor de Deus que nos gerou e sustentou ao longo de nossa história congregacional, dedicando nossas vidas como consagradas e missionárias a serviço dos migrantes.
Demos graças ao Senhor pelo carisma scalabriniano recebido na Igreja, por meio do Bem Aventurado João Batista Scalabrini. Ele nos ensinou com seu exemplo a compaixão pelo migrante, a visão do fenômeno migratório na sua experiência de encontro com os migrantes na estação de Milão, fazendo surgir uma nova esperança com a presença de um novo carisma na Igreja a favor dos migrantes. É o amor de Deus que se revela sempre de modo criativo e inesperado salvando os filhos da migração.
Seu amor continua chegando até nós através de nossos Cofundadores. Madre Assunta Marchetti, mulher de coração nobre e decidido, como Maria que se colocou a caminho para ir ao encontro de Isabel, aceitou o desafio de deixar a sua Pátria para ir ao encontro dos órfãos e abandonados no exterior, com a sublime missão de amá-los e servi-los. A confiança inabalável em Deus e na sua providência divina iluminou e dirigiu os seus passos de missionária. Pe. José Marchetti, homem livre e apaixonado por Jesus Cristo e seu Reino, sentindo-se profundamente amado por Deus, fez de sua vida uma oferta sublime ao Deus da vida para aliviar os sofrimentos do migrante mais pobre e necessitado.
Esta celebração nos dá ainda a oportunidade de louvar e agradecer a Deus Uno e Trino que continua derramando em nossos corações o seu amor paterno, agindo e transformando a história por meio da nossa presença e ação evangelizadora, pelas estradas do mundo em mobilidade humana nos diversos continentes.
Neste Ano da Fé, no qual somos convocadas pela Igreja a viver mais profundamente e a transmitir aquilo que cremos e professamos, estando sempre dispostas a dar a razão de nossa esperança a todo aquele que o desejar (cf. I Pd 3), imploramos a intercessão de São Carlos Borromeo, nosso patrono; do Bem Aventurado João Batista Scalabrini; da Venerável Madre Assunta Marchetti e de Pe. José Marchetti pela nossa Congregação, para que sejamos agraciadas com novas vocações e sejamos perseverantes na fé, vigilantes na oração e corajosas no serviço missionário aos migrantes. A todas, um Feliz dia da Congregação!