A Vida Religiosa hoje é entendida como um carisma profético que o
Espírito suscita na Igreja para um seguimento mais radical de Jesus na
síntese dos votos (pobreza, castidade e obediência) os quais são um dom,
uma graça que Deus concede gratuitamente.
Na releitura que a Vida
Religiosa fez de si mesma os votos não são mais entendidos como sendo
exercícios de mortificação para purificarem a alma e a libertar de um
corpo de morte, mas, ao contrário, são entendidos como sendo dom
profético de Deus, portanto, são vistos numa perspectiva vocacional de
construção do Reino de Deus.
Sendo vocacional os votos são
entendidos como um chamado a. O chamado é “obra genuinamente divina. É
uma maravilha da graça. Ele implica na irrupção de Deus na história para
comprometer o homem na obra da salvação como co-laborador. Em todos os
níveis da historia da salvação Deus chama. Toda vocação sempre implica
numa con-vocação porque o plano de Deus é essencialmente comunitário. O
chamado de Abraão já o demonstra: “Por ti serão benditos todos os povos
da terra” (Gn 12,3)”. (ROCCHETTA, p. 94).
Nesse horizonte de
reflexão os votos religiosos são vistos como imbricados da necessidade
de estarem em consonância com. Sendo assim, a pobreza só tem sentido se
se realizar como solidariedade, a castidade como serviço à comunidade e a
obediência como missão na Igreja, povo de Deus, e no mundo.www.mscs.org.br
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